sexta-feira, 24 de abril de 2009

Uma análise das características dos grandes pregadores e seus sermões

1. Os grandes pregadores em qualquer época levam muito a sério a chamada de Deus para pregar a Boa Nova. Reconhecem que são porta-vozes de Deus e devem a Ele sua lealdade e obediência. (I Cor 9:6 e Jr 20:9)

2. Eles entendem que a pregação é a atividade mais importante do seu ministério. O preparo e pregação de sermões é uma prioridade em suas vidas.

3. Eles são evangelistas fervorosos e têm fé que Deus vai usá-los na conversão de pessoas sem Cristo.

4. São íntegros e autênticos, e a pregação não é somente o que fazem, mas antes é o que são. Têm a confiança do povo, de que são "homens de Deus".

5. Eles continuam a crescer e a ter experiências novas com Deus.

6. Os grandes pregadores são caracterizados pela sua fé, entusiasmo e gozo em Cristo.

7. Eles procuram se identificar com o povo, amam o povo e em seus sermões procuram satisfazer as necessidades do povo.

8. O estudo dos grandes pregadores demonstra como eles gostam de pregar, e como aproveitam todas as oportunidades possíveis para anunciar a Palavra.

9. São estudantes da Palavra de Deus, com o desejo insaciável de ler e juntar informações e idéias sobre os textos escolhidos para seus sermões. Eles têm certeza de que a Bíblia é a Palavra de Deus.

10. Os grandes pregadores de todas as épocas pregam com idéias lógicas e simples.

11. Usam de imaginação, criatividade e humor. Sempre estão procurando idéias e ilustrações para sermões.

12. Suas mensagens não são teóricas e abstratas, somente com fatos e detalhes do texto bíblico. Pregam mensagens práticas, aplicáveis à vida dos ouvintes. Envolvem o povo em suas mensagens, com aplicações objetivas, práticas, pessoais e dinâmicas.

13. Utilizam suas próprias personalidades e desenvolvem seus próprios métodos de proferir sermões. Não imitam os outros, mas deixam uma marca distinta em seus ministérios de púlpito.

14. São interessados na técnica da comunicação, no uso da voz, na gesticulação e em toda a arte da comunicação com o corpo.

15. Dão muita ênfase à boa música nos cultos.

16. A maioria dos grandes pregadores em todas as épocas são escritores. Blackwood ensina que se quiser pregar bem, você deve desenvolver a arte da palavra escrita, aprendendo a colocar suas idéias no papel. A arte de escrever envolve disciplina, precisão de idéias, aumento do poder descritivo, capacidade de auto-crítica, atenção a detalhes da gramática, concordância, etc. Mas os sermões escritos não devem ser lidos.

Dr. Jerry Stanley Key

JONATHAN EDWARDS (1703-1758)

Grande pregador dos EUA, ingressou no ministério em 1726. Seu primeiro pastorado foi em Northampton, Massachusetts, onde serviu até 1750. Foi contemporâneo e atuante num grande despertamento espiritual e tido por alguns como o maior teólogo da América do Norte. Era pregador excelente, com célebres sermões publicados: Deus Glorificado na Dependência do Homem (1731), Uma Luz Divina e Sobrenatural (1733) e o mais famoso, Pecadores nas Mãos de um Deus Irado (1741). Sobre o sermão mais famoso, baseou-se em Deuteronômio 32:35. Depois de explicar a passagem, acrescentou que nada evitava que os pecadores caíssem no inferno, a não ser a própria vontade de Deus. Afirmou que Deus estava mais encolerizado com alguns dos ouvintes do que com muitas pessoas que já estavam no inferno. Disse que o pecado era como um fogo encerrado dentro do pecador e pronto, com a permissão de Deus, a transformar-se em fornalhas de fogo e enxofre, e que somente a vontade de Deus indignado os guardava da morte instantânea.

Continuou, então, aplicando ao texto ao auditório: Aí está o inferno com a boca aberta. Não existe coisa alguma sobre a qual vós vos possais firmar e segurar... há, atualmente, nuvens negras da ira de Deus pairando sobre vossas cabeças, predizendo tempestades espantosas, com grandes trovões. Se não existisse a vontade soberana de Deus, que é a única coisa para evitar o ímpeto do vento até agora, seríeis destruídos e vos tornaríeis como a palha da eira... O Deus que vos segura na mão, sobre o abismo do inferno, mais ou menos como o homem segura uma aranha ou outro inseto nojento sobre o fogo, durante um momento, para deixa-lo cair depois, está sendo provocado ao extremo... Não há que admirar, se alguns de vós com saúde e calmamente sentados aí nos bancos, passarem para lá antes de amanhã...

O sermão foi interrompido pelos gemidos dos homens e os gritos das mulheres; quase todos ficaram de pé ou caídos no chão. Durante a noite inteira a cidade de Enfield ficou como uma fortaleza sitiada. Teve início um dos maiores avivamentos dos tempos modernos na Nova Inglaterra.

JOHN WESLEY (1703-1791)

Foi um instrumento poderoso nas mãos de Deus para um grande avivamento no século XVIII. Nascido em Epworth, Inglaterra, numa família de dezenove irmãos! Em 1735 foi para a Geórgia como missionário aos índios norte-americanos, não chegando a ministrar aos índios, mas sim aos colonos na Geórgia. Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morávios a bordo do navio. A fé que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley constantemente durante a sua juventude) predispôs Wesley à fé evangélica dos morávios. Retornou à Inglaterra em 1738.

Numa reunião de um grupo morávio na rua Aldersgate, em 24 de maio de 1738, ao escutar uma leitura tirada do prefácio de Lutero ao seu comentário de Romanos, Wesley sentiu seu coração aquecido de modo estranho. Embora os estudiosos discordem entre si quanto à natureza exata dessa experiência, nada dentro de Wesley ficou sem ser tocado pela fé que acabara de receber.

Depois de uma viagem rápida para a Alemanha para visitar a povoação moravia de Herrnhut, voltou para a Inglaterra e, juntamente com George Whitefield, começou a pregar a salvação pela fé. Essa “nova doutrina” era considerada redundante pelos sacramentalistas da Igreja Oficial que achavam que as pessoas já eram suficientemente salvas em virtude de seu batismo na infância.

Em 1739, John Wesley foi a Bristol, onde surgiu um reavivamento entre os mineiros de carvão em Kingswood. O reavivamento continuou sob a liderança direta dele durante mais de cinqüenta anos. Viajou cerca de 400.000 km, por todas as partes da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda, pregando cerca de 40.000 sermões. Sua influência se estendeu à América do Norte. O metodismo veio a tornar-se uma denominação após a morte de Wesley.

MARTINHO LUTERO (1483-1546)

Era um destacado monge agostiniano, doutor em teologia e pregador na cidade de Wittemberg, quando ocorreu uma grande transformação em sua vida. Ele mesmo contou: Desejando ardentemente compreender as palavras de Paulo, comecei o estudo da Epístola aos Romanos. Porém, logo no primeiro capítulo consta que a justiça de Deus se revela no Evangelho (vs 16 e 17). Eu detestava as palavras “a justiça de Deus”, porque conforme fui ensinado, eu a considerava como um atributo do Deus santo que o leva a castigar os pecadores. Apesar de viver irrepreensivelmente, como monge, a consciência perturbada me mostrava que era pecador perante Deus. Assim odiava a um Deus justo, que castiga os pecadores... Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre ao mesmo versículo, porque queria saber o que Paulo ensinava. Contudo, depois de meditar sobre esse ponto durante muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra “o justo viverá da fé”. Vi então que a justiça de Deus, nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus pela fé, como dádiva. Então me achei recém nascido e no Paraíso. Todas as Escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus. Antes, estas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do Paraíso.

Em outubro de 1517, Lutero afixou à porta da Igreja do Castelo de Wittemberg as 95 teses, o teor das quais é que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado e não a penitência. Lutero afixou as teses para um debate público, na porta da igreja, como era costume nesse tempo. Estas teses, escritas em latim, foram logo traduzidas para o alemão, holandês e espanhol. Logo, estavam na Itália, fazendo estremecer os alicerces de Roma. Foi desse ato de afixar as 95 teses que nasceu a Reforma.

Um ano depois de afixar as teses, Lutero era o homem mais popular em toda a Alemanha. Quando a bula de excomunhão, enviada pelo Papa, chegou a Wittemberg, Lutero respondeu com um tratado dirigido ao Papa Leão X, exortando-o, no nome do Senhor, a que se arrependesse. A bula do Papa foi queimada fora do muro da cidade de Wittemberg, perante grande ajuntamento do povo.

Lutera era um erudito em hebraico e grego, o que facilitou sua grande obra, a tradução da Bíblia para o alemão. Ele mesmo escreveu para o seu povo: Jamais em todo o mundo se escreveu um livro mais fácil de compreender do que a Bíblia. Comparada aos outros livros, é como o sol em contraste com todas as demais luzes. Não vos deixeis levar a abandona-la sob qualquer pretexto. Se vos afastardes dela por um momento, tudo estará perdido; podem levar-vos para onde quer que desejam. Se permanecerdes com as Escrituras, sereis vitoriosos.

Depois de abandonar o hábito de monge, Lutero resolveu deixar por completo a vida monástica, casando-se com Catarina von Bora, freira que também saíra do claustro, e geraram seis filhos.

DWIGHT LYMAN MOODY (1837-1899)

Um total de quinhentas mil almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo. Moody nasceu em 5 de fevereiro de 1837, o sexto filho de nove, numa pobre família do Connecticut, EUA. Sua mãe ficou viúva com os filhos ainda pequenos, o mais velho tinha 12 e ela estava grávida de gêmeos quando o marido morreu. Sua mãe foi uma crente fiel e soube instruir seus filhos no Caminho.

Aos vinte e quatro anos, logo após casar-se, em Chicago, Moody deixou um bom emprego para trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único centavo. Tendo trabalhado com Escolas Bíblicas e evangelização em Chicago, atuou também junto aos soldados durante a Guerra Civil.

Teve uma tremenda experiência numa viagem a Inglaterra. Visitou Spurgeon no Metropolitan Tabernacle e impressionou-se. Também contactou Jorge Muller e o organato em Bristol. Nesta mesma viagem, o que mais impressionou Moody e o levou a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com Cristo foram estas palavras proferidas por um grande ganhador de almas de Dublim, Henrique Varley: O mundo ainda não viu o que Deus fará com, para e pelo homem inteiramente a Ele entregue.

Um terrível incêndio que praticamente destruiu Chicago, em 1871, também foi um divisor de águas na vida de Moody. Nesta época ele teme uma marcante experiência com o Espírito Santo. Voltou a pregar na Inglaterra posteriormente e Deus o usou para inflamar os corações.. Na Escócia, multidões buscaram ao Senhor. Na Irlanda, maravilhas também ocorreram, com conversões de multidões ao Senhor.

Para termos idéia, esta viagem culminou com quatro meses de cultos em Londres. Moody pregava alternadamente em quatro centros. Realizaram-se 60 cultos no Agricultural Hall, aos quais um total de 720.000 pessoas assistiram; em Bow Road Hall, 60 cultos, aos quais 600.000 assistiram; em Camberwell Hall, 60 cultos, com a assistência de 480.000; Haymarket Opera House, 60 cultos, 330.000; Vitória Hall, 45 cultos, 400.000 asistentes.

Retornou aos EUA em 1875, sendo reconhecido como o mais famoso pregador do mundo, continuando a ser um humilde servo de Deus. Durante um período de 20 anos dirigiu campanhas com grandes resultados nos Estados Unidos, Canadá e México. Em diversos lugares as campanhas duraram até seis meses.

Transcrevo um depoimento de um dos assistentes a um dos cultos promovidos por Moody: Nunca jamais me esquecerei de certo sermão que Moody pregou. Foi no circo de Forepaugh durante a Exposição Mundial. Estavam presentes 17.000 pessoas, de todas as classes e de todas as qualificações. O texto do sermão foi: “ Pois o Filho do omem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. Grandiosa era a unção do pregador; parecia que estva em íntimo contacto com todos os corações daquela massa de gente. Moody disse repetidamente: “ Pois o Filho do homem veio – veio hoje ao Circo Forepaugh para procurar e salvar o que se perdera”. Escrito e impresso isso parece um ermão comum, mas as suas palavras, pela santa unção que lhe sobreveio, tornaram-se palavras de espírito e de vida.

CHARLES SPURGEON (1834-1892)

Conhecido como o “príncipe dos pregadores”, aos 19 anos já era pastor na Park Street Chapel, em Londres. A princípio um luar muito amplo, para mil e duzentas pessoas, porém freqüentado por um pequeno grupo de fiéis. Em poucos meses o prédio não comportava mais a multidão e eles se mudaram para um outro auditório que comportava quatro mil e quinhentas pessoas! A Igreja então resolveu alugr o Surrey Music Hall, o prédio mais amplo, imponente e magnífico de Londres, construído para diversões públicas. O culto inaugural deu-se em 19 de outubro de 1856. Quando o culto começou, o prédio no qual cabiam 12.000 pessoas estava superlotado e havia mais 10.000 fora que não puderam entrar!

Uma terrível catástrofe ocorreu neste dia. Ao início do culto, pessoas diabólicas se levantaram gritando “ Fogo! Fogo!”, provocando um grande alvoroço e um saldo de sete pessoas mortas e vinte e oito gravemente feridos. Isto não impediu que o interesse pelos cultos até aumentasse. Em março de 1861 sua Igreja concluiu a construção do Metropolitan Tabernacle, local que comportava uma média de 5.000 pessoas a cada culto dominical, isto perdurando pelos próximos 31 anos. Pregou em cidades de toda a Inglaterra e noutros países: Escócia, Irlanda, Gales, Holanda e França. Pregava ao ar livre e nos maiores edifícios, em média oito a doze vezes por semana!

Spurgeon publicou inúmeros livros. Milhares de sermões seus foram publicados e traduzidos para diversas línguas. Além de pregar constantemente a grandes auditórios e de escrever tantos livros, esforçou-se em vários outros ramos de atividades. Inspirado pelo exemplo de Jorge Muller, fundou e dirigiu o orfanato de Stockwell. Reconhecendo a necessidade de instruir os jovens chamados por Deus a proclamar o Evangelho, fundou e dirigiu o Colégio dos Pastores. A oração fervorosa era um hábito em sua vida. Contava com trezentos intercessores que, todas as vezes que pregava, mantinham-se em súplica.

CHARLES FINNEY (1792-1875)

Nasceu de uma família descrente e se criou num lugar onde os membros da igreja conheciam apenas a formalidade fria dos cultos. Tornou-se um advogado que, ao encontrar nos seus livros de jurisprudência muitas citações da Bíblia, comprou ume exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras. Eis um trecho de sua biografia: Ao ler a Bíblia, ao assistir às reuniões de oração, e ouvir os sermões do senhor Galé, percebi que não me achava pronto a entrar nos céus... Fiquei impressionado especialmente com o fato de as orações dos crentes, semana após semana, não serem respondidas. Li na Bíblia “pedi e dar-se-vos-á”. Li, também, que Deus é mais pronto a dar o Espírito Santo aos que lho pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Ouvia os crentes pedirem um derramamento do Espírito Santo e confessarem, depois, que não o receberam. Exortavam uns aos outros a se despertarem para pedir, em oração, um derramamento do Espírito de Deus e afirmavam que assim haveria um avivamento com a conversão de pecadores... Foi num domingo de 1821 que assentei no coração resolver o problema sobre a salvação da minha alma e ter paz com Deus. (...) Fui vencido pela convicção do grande pecado de eu envergonhar-me se alguém me encontrasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta voz que não abandonaria o lugar, nem que todos os homens da terra e todos os demônios do inferno me cercassem. O pecado parecia-me horrendo, infinito. Fiquei quebrantado até o pó perante o Senhor. Nessa altura, a seguinte passagem me iluminou: “ Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”.

A conversão de Finney e o seu imediato batismo no Espírito Santo, contados em sua biografia, são impressionantes. O amor a Deus, a fome de sua Palavra, a unção para testemunhar e anunciar do Evangelho vieram sobre ele no dia de sua entrega a Jesus. Imediatamente, o advogado perdeu todo o gosto pela sua profissão e tornou-se um dos mais famosos pregadores do Evangelho.

Eis o segredo dos grandes pregadores, nas palavras do próprio Finney: Os meios empregados eram simplesmente pregação, cultos de oração, muita oração em secreto, intensivo evangelismo pessoal e cultos para a instrução dos interessados. Eu tinha o costume de passar muito tempo orando; acho que, às vezes, orava realmente sem cessar. Achei, também, grande proveito em observar freqüentemente dias inteiros de jejum em secreto. Em tais dias, para ficar inteiramente sozinho com Deus, eu entrava na mata, ou me fechava dentro do templo.

Conta-se acerca deste pregador que depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que somente durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pelo ministério de Finney. Na Inglaterra, durante nove meses de evangelização, multidões também se prostraram diante do Senhor enquanto Finney pregava.

Descobriu-se que mais de 85 pessoas de cada 100 que se convertiam sob a pregação de Finney permaneciam fiéis a Deus; enquanto 75 pessoas de cada cem, das que professaram conversão nos cultos de algum dos maiores pregadores, se desviavam. Parece que Finney tinha o poder de impressionar a consciência dos homens sobre a necessidade de um viver santo, de tal maneira que produzia fruto mais permanente.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Verdadeira Igreja Cristã

Proposição: Uma igreja verdadeira é uma assembléia de pessoas que compartilham uma experiência comum de fé em Jesus Cristo.

Quem é Jesus Cristo? Você se refere ao Jesus Cristo humano dos modernistas ou o Jesus Cristo, a teantrópica Segunda Pessoa da Trindade? Você se refere ao Jesus Cristo dos maometanos, dos gnósticos, dos aderentes da Nova Era, ou o neo-ortodoxo? Você se refere a este Cristo ou a algum outro Cristo?

O que você quer dizer com compartilhar uma experiência? Essa experiência depende do recebimento de sacramentos, batismo, ou alguma outra ordenança religiosa? Depende da realização de um ato de caridade, filantropia, ou auto-anulação? Você professa ter a experiência de "nascer de novo", mas o que quer dizer com "nascer de novo"?

Até que ponto a sã doutrina é necessária para uma igreja ser verdadeira? Ao afastar-se da sã doutrina, em que ponto uma igreja cessa de ser uma igreja verdadeira? (1).

A essência dessa linha de raciocínio baseia-se no fato que Lúcifer declarou uma guerra de enganação contra a igreja. Logo após a igreja primitiva ter sido formada, ela foi cruelmente atacada pela infusão cabalista, gnóstica e pagã. Os falsos mestres segmentaram e corromperam as doutrinas cruciais da igreja, o que levou às diversas filosofias heréticas adotadas até mesmo por muitos daqueles que eram contados entre os "Pais da Igreja". Como resultado dessa conspiração satânica, as advertências contra os falsos mestres aparecem em todas as epístolas do Novo Testamento. Uma dessas advertência é sucintamente apresentada em 2 Pedro 2:1-2:

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade."

A estratégia de Lúcifer desde os dias de Pedro não mudou. Os termos eram cristãos, mas as definições e práticas eram gnósticas ou pagãs. Esse sincretismo do puro cristianismo com as religiões ocultistas culminou com o advento de muitos grupos pseudocristãos e as seitas. O mais notável, é claro, foi evidenciado na ascensão da Igreja Católica Romana e do papado. Contrariamente à crença popular mal-orientada, os papas não são sucessores do apóstolo Pedro (não há uma evidência histórica verdadeira de que Pedro realmente esteve em Roma). Os papas são, entretanto, os sucessores do Imperador Romano Constantino. Foi Constantino quem legalizou o cristianismo com a esperança de unificar um Império fragmentado e decadente. Ele mudou a capital do império para Constantinopla em 330, deixando o bispo de Roma a cargo do Ocidente. (3) Ele próprio, entretanto, continuou adorando o deus-sol. Embora Constantino tenha permanecido pagão pelo resto de sua vida, manteve influência sobre os negócios do que tinha se transformado a igreja "estatal" no Império. (Essa influência foi evidenciada pelo fato de ter ele mesmo convocado o Concílio de Nicéia.) Posteriormente, Teodósio, o Grande, tornou o cristianismo a religião oficial do Império, e a participação na igreja tornou-se obrigatória por lei. (Podemos apenas imaginar o efeito que isso teve sobre o caráter espiritual da igreja.) (4) Neste ponto, os templos pagãos foram transformados em igrejas, as estátuas de Júpiter tornaram-se estátuas de Pedro, as imagens de Ísis e Vênus tornaram-se imagens da "virgem abençoada", e a mistura do paganismo com o cristianismo resultou nas diversas doutrinas sem base bíblica e as tradições da Igreja de Roma. Justiniano I (527-565), o maior de todos os imperadores, regulamentava todas as questões teológicas definindo o Bispo de Roma como o "líder de todas as santas igrejas", lançando assim a base legal para a supremacia papal. (5) O papado envolveu-se em intrigas políticas internacionais a partir de 678, com o assassínio do rei merovíngio Dagoberto II. A Igreja orquestrou o fim da Dinastia Merovíngia em uma tentativa fracassada de garantir o título de "Rei de Jerusalém" para o papa. (6) A autoridade papal foi então grandemente expandida em 750 com a assim chamada "descoberta" de um documento conhecido como a "Doação de Constantino" (em 1440, Lorenzo Valla provou que esse documento foi uma falsificação) (7) Esse suposto documento do ano 312 dava oficialmente ao bispo de Roma os símbolos e as vestes imperiais do Imperador, que tornaram-se propriedades da Igreja. Ele declarava que o bispo de Roma era o "Vigário de Cristo" e oferecia-lhe o status de Imperador. As vestes foram supostamente devolvidas a Constantino, que as vestia com permissão eclesiástica, mais ou menos como um empréstimo. (8) Com esse documento em mãos, a Igreja reivindicou o direito de coroar e depor os monarcas, e o papa tornou-se o supremo mediador entre Deus e os reis. (9).

A influência dos imperadores nos assuntos da Igreja para suportar uma máquina imperial que estava entrando em colapso resultou em uma profunda e rápida apostasia. Em poucos séculos, "o cristianismo transformou-se em algo totalmente diferente de seu início, como Jesus Cristo e seus apóstolos ensinaram. Tornou-se uma filosofia pagã sofisticada influenciada pelos ensinos sobre um Deus transcendente e onipotente." (10) Com essa infidelidade espiritual veio uma espiral decadente na moralidade da hierarquia da Igreja Católica Romana. O poder absoluto começou a corromper absolutamente, e aqueles que se opunham aos ensinos da Igreja logo tornaram-se alvo da sua ira. A perseguição aos dissidentes tornou-se a ordem do dia, e a Igreja começou a encarcerar os "heréticos", e a confiscar suas propriedades. Em 1203, o papa Inocêncio III publicou um decreto da Inquisição para erradicar a heresia do sul da França e da Itália. (11) Inocêncio III, naquilo que chamou de "a realização que coroou seu papado", ordenou o massacre de 60.000 albigenses em um único dia. (12) Outros eventos documentados incluem o "Massacre da Noite de São Bartolomeu", em que 70.000 huguenotes (calvinistas franceses) foram assassinados em um único dia. (13) e o papa Martinho V (1417-31) ordenou que o rei da Polônia exterminasse os hussitas. (14) A Inquisição durou até 1870, englobando o papado de oitenta papas que nunca se arrependeram, nunca se retrataram, e nunca reconheceram qualquer erro por parte da Igreja em torturar e/ou assassinar milhões de vítimas inocentes.

A Igreja de Roma tinha, na verdade, desde sua formação, cessado de ser uma igreja verdadeira. O Estado tornou-se a entidade controladora dessa organização, e a sã doutrina foi substituída por uma síntese de paganismo com crenças cristãs. O resultado foi uma entidade em que um filho de Deus verdadeiramente redimido não poderia participar. Na verdade, muitos cristãos e igrejas individuais recusaram-se a participar no sistema de igreja/estado. Esses foram aqueles que ficaram conhecidos como anabatistas (rebatizadores), que mantinham o ensino bíblico do batismo após a salvação, rejeitavam o batismo infantil, o casamento civil, o governo religioso centralizado, e qualquer hierarquia eclesiástica acima da igreja local. Aqueles que defenderam essa posição e morreram por manter as doutrinas fundamentais da Palavra de Deus eram os verdadeiros cristãos, e suas igrejas eram as verdadeiras igrejas.

A Igreja de Roma é apenas um dos muitos exemplos de organizações que têm o nome de "igreja" mas exibem pouca ou nenhuma semelhança com a definição bíblica do termo. Entretanto, é preciso compreender que qualquer organização religiosa que afirme ser igreja precisa atender a certos critérios:

  1. Uma igreja verdadeira tem somente Jesus Cristo como seu líder e legislador.

  2. Uma igreja verdadeira somente deve aceitar como membro aqueles que professam fé salvadora em Jesus Cristo. No momento em que uma organização recebe como membro um único indivíduo que nega a fé em Jesus Cristo, essa organização deixa de ser uma igreja.

  3. Uma igreja verdadeira, por meio da sua declaração de fé, precisa aderir às doutrinas fundamentais conforme ensinadas na Palavra de Deus. Essas doutrinas incluem a inerrância das Escrituras, a encarnação de Jesus Cristo, a divindade de Jesus Cristo, o sacrífico vicário de Jesus Cristo, a ressurreição física de Jesus Cristo, a justificação pela fé, e a promessa da vida eterna para aqueles que professam essa fé. (A Declaração de Fé de uma igreja verdadeira deve ser mais detalhada que essa relação, mas deve SEMPRE conter pelo menos esses princípios).

  4. Uma igreja verdadeira precisa ser governada pelos métodos delineados nas Escrituras, com líderes, oficiais e administração conforme especificado no Novo Testamento.

Sim, uma igreja verdadeira é uma assembléia daqueles que compartilham uma experiência comum de fé em Jesus Cristo. Entretanto, é preciso elaborar um pouco mais que essa experiência é o resultado da operação da graça soberana de Deus exercida pelo arrependimento de um indivíduo por meio da fé no sangue derramado de Jesus Cristo para total perdão dos pecados. Além disso, uma observação particular precisa ser acrescentada que essa operação de Deus não é de forma alguma dependente de ser membro de uma igreja, participar em sacramentos religiosos, participar em atividades religiosas, contribuir com dinheiro para as causas religiosas, moralidade geral, ou outras boas obras do indivíduo. Esses indivíduos "nascidos de novo" são além disso ordenados pelas Escrituras a aderir aos ensinos doutrinários encontrados na Palavra de Deus (incluindo aqueles da pessoa de Jesus Cristo), e não aceitar ninguém na comunhão do corpo de crentes cuja profissão de fé omita esses ensinos doutrinários. Entretanto, Lúcifer é um enganador sutil, e os falsos mestres que enganosamente professam cristianismo genuíno infiltram-se e corrompem uma igreja verdadeira. Isso freqüentemente leva à apostasia final das igrejas locais e das organizações eclesiásticas. A palavra "apostasia" (um afastamento da verdade por parte daqueles que antes defendiam a verdade) encontra-se na Bíblia em 1 Timóteo 4:1:

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios."

Os cristãos certamente não podem dizer que não foram avisados. Entretanto, surge a seguinte questão: O que os cristãos devem fazer quando forem controntados pela infiltração enganosa dos falsos mestres? Além disso, o que devem os cristãos fazer quando os falsos mestres tiverem desviado ou enganado seus líderes ou outros membros do corpo da igreja?

O ataque de Lúcifer à igreja verdadeira desde o tempo da igreja primitiva tem sido enfrentado por duas estratégias distintas. A primeira é a idéia que aqueles que estão do lado da verdade devem permanecer no corpo eclesiástico e tentar reformá-lo, expondo o erro dentro da igreja. Isso é exatamente o que os líderes da Reforma Protestante tentaram fazer. O desejo deles era reformar a Igreja Católica; não desejavam se separar de Roma, mas a Igreja os excomungou. A segunda estratégia baseia-se na Doutrina Bíblica da Separação. Quando um corpo eclesiástico afasta-se do ensino bíblico, aqueles que estão do lado da verdade escolhem obedecer as Escrituras e separar-se do corpo, em vez de tentar reformar a organização. Esse padrão pode ser visto durante toda a história da igreja organizada. Houve aqueles que tentaram reformar e houve aqueles que se separaram. A Bíblia é bem clara que aqueles que erram na fé devem ser abordados e confrontados com relação ao erro, mas também é muito clara que chega um ponto em que aqueles que estão do lado da verdade precisam se separar:

"E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." [Romanos 16:17].

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso." [2 Coríntios 6:14-18].

"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu." [2 Tessalonicenses 3:6].

Charles Spurgeon escreveu:

"A cumplicidade com o erro tirará dos melhores homens o poder de entrar em qualquer protesto bem sucedido contra o erro. É nossa convicção solene que não pode haver nenhuma comunhão espiritual real, nenhuma falsa associação. A associação com o erro vital e conhecido é participação no pecado. Assim que vi, ou pensei que vi, que o erro tinha se tornado firmemente estabelecido, não vacilei, mas deixei o corpo imediatamente. Desde então meu conselho é, "Saí do meio deles". Acho que nenhum protesto poderia ser igual à separação distinta do mal conhecido. Para não tornar ridículo meu testemunho, afastei-me daqueles que se desviaram da fé, e até mesmo daqueles que se associam com eles. Custe o que custar, a separação daqueles que se separaram da verdade de Deus não é apenas nossa liberdade, mas nosso dever." (15).

A luta para manter uma verdadeira igreja foi e continuará sendo uma questão crítica para todos os cristãos até o arrebatamento. Ao tratarmos do tema "Pragmatismo na Igreja — Uma Religião Orientada Para Resultados", a doutrina bíblica da separação precisa ser enfatizada em toda a análise, pois uma vez que a apostasia da Religião Orientada Para Resultados seja reconhecida dentro do corpo eclesiástico, o único rumo de ação para aqueles que queiram permanecer fiéis à Palavra de Deus é a separação de tal corpo. Esse processo de separação pode ser mais difícil do que em muitas situações nos anos passados simplesmente porque muitas das igrejas envolvidas na Religião Orientada Para Resultados ainda pregam o evangelho, e ainda têm muitas boas qualidades baseadas na Bíblia. Entretanto, os cristãos modernos precisam adotar a mesma posição de Spurgeon, quando ele disse: "... afastei-me daqueles que se desviaram na fé, e até mesmo daqueles que se associam com eles."

Pragmatismo na Igreja

"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que

não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por

palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira nenhuma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem

do pecado, o filho da perdição. O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." [2 Tessalonicenses 2:1-4].

"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" [Lucas 18:8b].

Um dos principais sinais que o fim dos tempos está se aproximando é quando a maioria das igrejas cristãs começa a se afastar dos fundamentos da fé. Quando um pastor deixa de ensinar "todos os desígnios de Deus" e começa a incorporar elementos humanos e extrabíblicos no ensino e no serviço, está literal e biblicamente abrindo a porta para o Anticristo. Quantos pastores bem-intencionados já pensaram nisso quando levaram suas igrejas para áreas que não são bíblicas?

Para um pastor, esse afastamento dos fundamentos da fé pode ser simplesmente deixar de pregar sobre a pecaminosidade inerente do homem, transformando seus sermões em variações do tema "o amor de Deus" e a síndrome psicológica do "sinta-se bem consigo mesmo". Ou então, esse afastamento pode ocorrer quando o pastor permite que ensinos extrabíblicos entrem na igreja porque estão na moda e ajudam a aumentar o número de pessoas que vêm à igreja.

O que você deve fazer se vir alguns desses sinais na sua igreja? Essas questões, e outras, são discutidas nesta série "Pragmatismo na Igreja: Uma Religião Orientada Para Resultados e Que Abre a Porta Para o Anticristo".

Os riscos são grandes: você pode ser salvo, mas está participando de uma igreja que está se afastando dos fundamentos da fé cristã. Lembre-se que Jesus Cristo prometeu o arrebatamento somente para a igreja de Filadélfia, a única das sete igrejas do Apocalipse que permaneceu fiel às palavras do Salvador! Veja:

"Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra." [Apocalipse 3:10].

Quanto de sua palavra Jesus Cristo espera que sua verdadeira igreja guarde? Toda ela! "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido." [Mateus 5:18].

Pastor liberal ou inclinado ao liberalismo - você está abrindo a porta para o Anticristo, e terá de encarar essa realidade quando comparecer diante do Tribunal de Cristo!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

VISITA A ARGENTINA (DEUS TEM PROPÓSITO)

“Tornar pessoas em verdadeiros e frutíferos discípulos de Jesus Cristo”

Introdução

- A Grande Comissão que Jesus entregou à Sua Igreja – Mateus 28:18-20

- Foi entregue para toda Igreja e não somente para um grupo especial, que tendo o dom de evangelismo, teria toda a responsabilidade de colocá-la em prática.

- A Igreja é o único instrumento com o qual Deus conta para realizar o sonho de Jesus: levar e proclamar o Reino de Deus através da Sua Palavra por toda a terra.

- Quando Jesus pensou em fazer discípulos, tinha em mente dois aspectos que, geralmente, a Igreja desconhece: o “ir” e o “fazer discípulos”.

- IR: é a tarefa de buscar os que ainda não conhecem a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador. É o primeiro passo no cumprimento da Grande Comissão.

- FAZER DISCÍPULOS: é mais do que pregar, evangelizar, distribuir folhetos. É o processo de cuidar do recém-nascido espiritualmente. É conseguir que se afirme em sua decisão por Jesus Cristo de tal maneira, que experimente uma mudança de vida e se envolva na Igreja e venha depois de discipulado, se reproduzir em outros discípulos.

- Nossa declaração de Propósito:

Tornar pessoas em verdadeiros e frutíferos discípulos de Jesus Cristo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

COMO VENCER O PECADO

Texto: "Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue" (Hb 12.4). Introdução: Vivemos numa luta intensa contra Satanás, o mundo e a nossa natureza pecaminosa. O nosso anseio como servos de Deus, é o de andar e viver em santidade. Mas, apesar de todo o nosso esforço de evitar o mal e o pecado, ainda assim, vez por outra, acabamos cometendo o pecado. 1) QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS QUE NOS LEVAM AO PECADO? 1- Falta de comunhão e intimidade com Deus. 2- Falta de meditação e conhecimento da palavra de Deus - Sl 119:11 3- Falta de vigilância espiritual - Mt 26:41 4- Subestimar o poder de Satanás - 1 Pe 5: 8 5- Falta de conhecimento de batalha espiritual e intercessão - Tg 4:7; Ef 6: 10-12 2) O QUE PERDEMOS? 1- A alegria da salvação - Sl 51:12 2- A paz com Deus - Is 48:22 3- A comunhão com Deus - Is 59:2 3) O QUE O PECADO GERA? 1- Paralisação dos seus sonhos e projetos - Pv 28:13. 2- Medo, ansiedade, angústia, opressão, depressão etc. 3- Afastamento e separação de Deus - Is 59:2 4- Enfermidade e morte - Sl 32: 1-5 5- Complexo de culpa - Is 6:5 4) COMO VENCER O PECADO? 1- Tendo uma atitude de arrependimento (voltar atrás) - Lc 15:21 2- Confessando - Sl 51:2-4 3- Desejando uma vida pura e santa - Sl 51:10 4- Crendo no poder purificador do sangue de Jesus - 1 Jo 1:7 Conclusão: É preciso crermos que Jesus já venceu o pecado por nós, e, se estamos em Cristo não precisamos mais viver sob o jugo de escravidão do pecado, mas sim, buscando uma vida cada vez mais pura e santa livre de todo o pecado.

DIÁRIO DE UMA BÍBLIA

20 de janeiro - Passei uma semana calma. Nas primeiras noites do Ano Novo, meu proprietário me leu diariamente, mas agora parece que me esqueceu. 16 de fevereiro - Hoje foi faxina geral de final de verão. Fui desempoeirada como outros objetos e recolocada em meu lugar. 24 de março - Fui utilizada depois do café pelo meu proprietário. Ele analisou alguns trechos e me levou ao culto. 08 de maio - Hoje foi um dia duro de trabalho. Meu proprietário dirigiu um estudo Bíblico e teve que procurar vários versículos. Raras vezes os encontrava, mesmo estando todos no velho lugar. 01 de junho - Hoje alguém colocou um trevo de quatro folhas entre minhas páginas. 29 de junho - Fui colocada, juntamente com roupas e outros objetos, dentro de uma mala. Parece que estamos em viagem de férias. 10 de julho - Ainda estou na mala, embora quase todos os outros objetos já tenham sido retirados. 15 de julho - Estou novamente em casa, no meu velho lugar. Foi uma viagem cansativa. Não entendo porque tive que participar dessa viagem. 10 de agosto - Hoje fui utilizada por Maria. Ela escreveu para sua amiga e procurou um versículo para ela, pois seu pai faleceu. 20 de agosto - Novamente fui desempoeirada.

* Seria esta a sua Bíblia? * "Creio que unicamente a Bíblia tem as respostas para nossas perguntas e que nós apenas devemos ter tempo para parar e, humildemente perguntar, para dela receber a resposta certa.